Na Scootering deste mês...

Acabo de passar os olhos na edição de Junho da revista Scootering. Entre cartas de leitores, podemos ficar a par das mesmas queixas sobre o preço da gasolina e a uma mudança de hábitos que isso pode acarretar num futuro próximo. Será que vamos andar menos de scooter? Pergunta um leitor preocupado. Os preços mais acessiveis nas ligações de ferry entre Inglaterra e o continente europeu, são outro assunto em foco nestes últimos meses. Parece que vamos ter ai uma invasão de scooteristas ingleses. A ver vamos se têm coragem de vir para o Sul?



Entre artigos de maquinas cheias de kits, amortecedores a gas, pinturas maléficas e todo um mundo de acessórios que fazem as delicias dos mais aficionados, sempre prontos para mimar as "respectivas". Mais umas quantas Lambrettas com motores Gilera Runner 250 e travões de disco por todo o lado...muito street racer em voga.
Lá pelo meio, encontramos um artigo simpático sobre scooteres antigas. Numa altura que também o mercado inglês, tal como o nosso, se vê repleto de propostas indecentes, com Vespas a custarem exorbitancias que nem me atrevo a dizer. Ou então restauros, mal feitos e em que nada respeitam os pergaminhos de Santa Pontedera. Parece que vai sendo raro quem tenha uma Vespa, realmente de orige(m) como é o exemplo desta Vespa SS180. Uma Vespa envelhece assim...naturalmente!



Outro artigo interessante e que nos diz respeito é o teste a LML 125. A última scooter com mudanças manuais a ser feita no mundo, depois da Piaggio ter terminado a linha PX em Dezembro último. Esta indiana ainda vai virar muitas cabeças.
Na Scootering, eles pegaram na LML e testaram-na. Depois de umas modificações rápidas, pois a LML vem limitada de fabrica para respeitar a norma III da Comunidade Europeia respeitante a poluição, passou todos os testes de barba rija. A LML 125 ficou muito bem no retrato final, quer no consumo ou mesmo na velocidade de ponta...100 km/h.
A LML 125 já está a venda no nosso pais na Original Vespa, a um preço muito acessivel 2000 euros. Sim, leram bem. Dois mil euros. E podemos dizer que temos...scooter! E que continuamos a ter peças para as nossas scooters, mas isso já outro assunto.