Tudo começa no Aeroporto da Portela, lá estou eu com a Paula a fazer Check-in com destino a Florença terra dos Renascentistas, das vespas claro, da pizza, pasta e mais algumas coisas características.
Após algumas horas de viagem um transfer na Alemanha, lá chegamos a Florença mas que é das nossas malas? Onde estão? Pois é, algures em Frankfurt.
Lá fomos nós para o hotel para o merecido descanso, mas lá chegados não ficámos no quarto, mas sim direitos à cidade para ver a maravilha que nos esperava dar uma volta e ver alguma coisa no resto de dia que faltava. Noite passada e descanso merecido lá fomos à conquista da cidade e que bela é. Pelos monumentos, pela história, pelo modo como é vivida, por tudo. Florença é uma cidade deslumbrante com toda a sua cultura, com os seus mestres e génios de hoje e de outros tempos.
As vespas essas pensei que fossem mais numa cidade cosmopolita, fiquei algo decepcionado pois scooter existem aos milhares, vespas ET e GT também há algumas mas as antigas e clássicas vespa não há assim tantas e as que aparecem estão muito mal tratadas (estes italianos ai ai).
Carro alugado com alguma dificuldade porque aqui o menino se esqueceu da carta em Portugal, lá conseguimos e fomos direitinhos a Monte Pulciano, uma cidade parada no tempo com as sua cor de tijolo predominante e uma ambiência de Idade Média espectacular, perdeu pelo almoço de Escalopinis que não foi nada de especial. Continuando fomos direitos a Siena, cidade de sol dourado a iluminar os edifícios enquadrados com uma cidade de beleza impar. A praça, essa é fantástica com a dimensão, os estudantes que por lá passam, as esplanadas que lá estão e uns tantos japoneses de máquina em punho. Subida à torre com vista sobre a cidade e sobre as suas praças está na hora de partir.
Lá rumamos para Norte em direcção a S. Gimignano com uma paragem no meio para almoço e visita numa terrinha chamada Colle di valle D’Elsa, um vila pequena pacata e acolhedora.
Depois de almoço lá vamos para S. Gimignano, uma cidade entre muralhas, conhecida pela muita quantidade de torres que tem ainda hoje 17 e pelas 72 que já teve.
Aqui apanhamos uma chuvada que não se podia e aproveitámos para fazer uma sesta até a chuva passar. O sol apareceu e lá fomos nós à conquista da cidade e das suas torres e valeu bem a pena a vista maravilhosa da ambiência de mais uma cidade parada no tempo.
Noite dormida vamos partir novamente, agora sim debaixo de chuva direitos a Pisa ver se a torre ainda não caiu, e não é que ainda lá estava. Inclinada como sempre os seus 4,10m e vista a Catedral, o Baptistério, e a Torre vamos ao almocinho onde a italiana nos queria enganar na conta e depois de lhe mostrar que ela tinha de a corrigir lá ficou ela a resmungar e nós a rirmos na cara dela.
Entramos no carro e partimos novamente para Lucca para mais uma cidade, mais uma maravilha italiana. Cidade intra muros pacata e agradável com comidinha muito boa.
Na manhã seguinte tal como decidido no dia anterior, rumamos a Trieste, no Norte de Itália perto da fronteira com a Eslovénia. Foram quase 500Km de auto-estrada. Pelo caminho encontramos um amigo do Vespa Clube de Roma e nessa mesma altura cruzamos uma caravana de viajantes vespistas entre acenos e buzinadelas de cumprimento lá seguimos o nosso caminho e algumas centenas de kilometros à frente mais uma caravana de vespas em viajem estas sim impressionantes pelo que carregavam (condutor, passageiro, malas à frente, atrás, de lado). Perto da hora de almoço lá chegamos a Trieste cidade banhada pelo mar com um sol bem agradável. Foi tempo de deixar bagagens e ir à descoberta da cidade que se mostrou interessante e acolhedora, com praças de escala imponente. A comidinha aqui é boa e a bebida também não é nada má. O fragolino tinto acompanha o presunto no pão que é uma beleza.
Mais uma manhã do dia seguinte e partimos direitos a Veneza, onde abandonamos o nosso popó no aeroporto e vamos à cidade dos canais. A cidade é muito bonita, as praças fenomenais, os canais deslumbrantes e acima de tudo há uma coisa que não se pode percepcionar na tv, nos postais, etc. É a ambiência e o misticismo próprio de uma cidade rodeada de água...
Ficamos a salivar com este belo relato dos dias italianos pelo nosso amigo Sergio "Cosa" Catita.
Podem ler mais aqui. E aproveitamos o balanco do Catita, em jeito bossa nova, para vos lançar um repto: queremos ver os vossos relatos de ferias ou dias bem passados com as vossas vespas. Ou para os mais imaginativos (n.r.:sim, Tunes podes mandar o teu...) o como seriam as ferias ideais com a minha vespa. Mandem umas breves linhas e fotos para o nosso mail.
Wednesday, June 22, 2005
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